Já ouviu falar sobre IPv6?
Já estamos todos bem acostumados a usar a Internet todos os dias. Para trabalhar, estudar, se divertir, fazer pesquisas, compras etc. Não dá nem para imaginar como seria nossa vida sem conexão. Mas você já parou para pensar como isso acontece?Desenvolvimento
Desde os primórdios da Internet, lá em 1966, muita coisa já mudou. As inovações tecnológicas correm, cada vez mais, a passos bem largos. Com o desenvolvimento inicial das conexões, foi preciso criar estratégias e maneiras mais eficientes para garantir o sucesso e a segurança das comunicações via Internet. Dessa forma, criou-se o protocolo IP, que nada mais é que um endereço numérico, definido a partir de algumas regras, que pudesse, segundo informações do site nic.br, “prover duas funções básicas: a fragmentação, possibilitando o envio de pacotes maiores que o limite de tráfego estabelecido num enlace, com a divisão deles em partes menores; e o endereçamento, que permite identificar o destino e a origem dos pacotes a partir dos endereços armazenados no cabeçalho do protocolo”. É como se fosse um número de CPF da Internet, capaz de identificar os dispositivos que se conectam à rede.
Com o passar do tempo, a versão que utilizávamos desse protocolo (IPv4) tornou-se obsoleta. Devido ao crescimento das redes e ao número cada vez maior de dispositivos conectados, passamos a lidar com o esgotamento dos endereços IP, ou seja, a partir do IPv4, não há mais espaço para todos. Foi então que, há mais de uma década, o IPv6 vem sendo utilizado. Trata-se de um protocolo com uma larga escala de espaços para endereços IP, suprindo esse esgotamento.
“Os debates sobre o IPv6 começaram em 1994 e ficou claramente definido por RFC em 1998 (https://www.ietf.org/rfc/rfc2460.txt). Eu mesmo já uso, em casa, esse protocolo em produção através de Tunnel Broker desde meados dos anos 2000”, afirma Caio Fratelli, líder de Engenharia de Rede da Sinal Br Telecom.
Transformação
Para tentar suprir essa falta de espaço na comunicação via Internet, alguns provedores passaram a compartilhar o mesmo endereço IP com mais de um usuário por meio de uma tecnologia chamada CGNAT. O que pôde até ajudar inicialmente, mas não é uma forma definitiva e não possibilita rastreamento e segurança eficazes.
De acordo com Fratelli, com esgotamento dos endereços IPv4, o excesso de compartilhamento através de CGNAT aliado a um NAT adicional na casa do cliente (chamado de "Duplo NAT”) traz consigo problemas de "alcançabilidade" - do inglês reachability - assim como problemas de flexibilidade, escalabilidade e segurança. O que não representa uma solução eficiente e satisfatória para os usuários.
“O que demorou foi a adoção do IPv6 por usuários e fabricantes, mas, atualmente, esse protocolo já tomou forma e a grande maioria dos dispositivos e sistemas já o suportam nativamente. Os principais provedores de conteúdo (Facebook, Google, Netflix etc) já o utilizam em larga escala, por exemplo”, ressalta Caio Fratelli.
Empresa especialista
A Sinal Br Telecom se mantém antenada às inovações. Afinal, não sabemos viver desconectados 😆 por isso, não se preocupe! Somos pioneiros na utilização da tecnologia IPv6 e não pretendemos parar. Estaremos sempre preparados para atender sua empresa com excelência. Fale com a gente!